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JAPROVIZI AT2173я

Hypodromo.

689 SAUDAMOs com proveitosa novidade o estabelecimento do Hypodromo Lisbonense, em uma das quintas do Campo Grande..

Escapos por um fio.

683 DUAS desgraças iam acontecendo na semana ultima, resultantes de falta de cuidado,

Uma creança de uns 5 annos, para os sitios de A população de Lisboa carece d'estes refugios, pa- Campo Lide, indo a subir-se a uma janella em um ra onde possa ir folgar no dia em que descança dos terceiro andar, onde morava, no pulo, que armou seus trabalhos da semana. Antes queremos ver qua- para chegar ao peitoril, que foi maior do que quetro ou cinco mil pessoas reunidas para precencia-reria, saltou pela janella fóra, e far-se-hia em pedaços, se lhe não valesse uma parreira, que lhe ficava rem a corrida de meia duzia de cavallos, do que ver sumir nas tardes dos Domingos para as tabernas de por baixo. A especie de colchão onde bateu, formaLisboa e arrabaldes a mais activa parte de uma po-do pelas parras, amorteceu a quéda, e a familia do pulação.

A

Do espectaculo pouco diremos: foi mediocre; e a corrida dos carros chegou a ser ridicula eram duas parelhas da praça, que só sabiam correr uma atraz da outra. A ultima corrida dos cavallos com jokeys agradou, e foi mui bem executada. O fogo de artificio, com que terminou, foi bem dirigido; e quando vimos o bello effeito do Templo de Venus illuminado, esquecemo-nos que a pobre-Deusa tinha, em estatua, assistido ás corridas, atada a um páu, que bem fazia de pelourinho.

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Terminaremos com um reparo importante. Abateram dois palanques, ficou gente ferida, e podiam haver grandes desgraças. Convem que taes estabelecimeutos se não franquêem ao publico sem que a sua solidez esteja cabalmente provada, sem isto não póde haver licença.

desgraçadinho não teve que lamentar a desastrada morte do innocente, que ía sendo victima.

Em Valle de Pereiro, uma velba de 80 annos, meia demente, cahiu em um poço de 80 braças de profundidade, e escapou com vida. Valeu-lhe um mólho de vides, que boiava ao cimo da agua......

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Exposição de feras.

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685

COMMERCIO.

Cereaes em 14 de Agosto. and sho

681 Um habil domador de feras, possuidor de uma variada collecção por elle domesticada, chegou ha dias a esta capital. A imprensa hespanhola tributou ultimamente a M. Charles muitos louvores durante a sua estada em Madrid, e foi mui fallado o combate de um seu tigre com um toiro. Ao presente sabemos que elle é ahi esperado para uma brilhante corrida, em que haverá uma grandiosa lucta entre leões e toiros. No entanto parece-nos que a sua Ex-Trigo do reino rijo posição merece ser visitada, porque ahi vemos um elephante trabalhar com muita perfeição, e alé com alguma raridade, e duas serpentes, que estão completamente domesticadas.

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da ilha... Milho do reino.. 99 da ilha. Cevada do reino

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da extincta Ordem dos Prégadores. — Sahin á luz o 1. yol d'esta importantissima obra, que será publicada em pequenos volumes brochados, no formato da Livraria Classica do Sr. Castilho, comprehendendo cada volume duas, tres, ou mais Conferencias: o seu preço será de 120 rs. por volume para quem assignar, e de 200 rs. avulso.

Os Srs. Assignantes ao receberem o 1.° volume pagarão logo o 2.o; bem como quando receberem este pagarão o 3.o, e assim por diante até final conclusão da obra.

Os Srs. de fóra de Lisboa poderão, querendo assignar, dirigir-se ás casas abaixo indicadas, onde

—Na mesma praça foram cotados os cambios padeverão tambem ir receber os respectivos exemplara com as outras praças do modo seguinte:

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CAMBIOS.

Lisboa.

Porto..

Rio de Janeiro

Bahia,

Paris

L

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Praça de Lisboa, 14 de Agosto. Fundos publicos de 5 por cento teem, continuado a subir, e poucos apparecem pelo preço de 57 a 58: os 4 por cento, 48. Acções do Banco de Portugal 460,000 rs., o dividendo pago. Dos mais papeis não ha alle ha alteração. Cambios effectuados na Praça de Lisboa em 8 de Agosto de 1819.

Londres

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30 d v. 60 d v. 90 d d.

París 100 d d

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53 54
54
544

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Estado do mercado, em 14 de Agosto de 1849. Assucar de Pernambuco B 1350 a 1550 rs. Dito do Rio B 1250 a 1300 rs. Dito da Bahia B 1$250 a 18400 rs. Dito mascavado 900 a 13150 - O mércado continua pouco animado, limitando-se as vendas somente ao consumo.

rs.

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Cacáu 1600 a 18650 rs. Café 1. sorte 1900 a 28000 rs. Dito 2. sorte 18650 a 18750 rs. Dito 3. sorte 18500 a 1600 rs. Dito escolha 800 avado, rua Augusta n.o 8. 1$200 rs. ---Houve mais algumas vendas para reexportar, e ultimamente chegaram 1.962 saccas do Rio. Cera d'Angola B 230 a 235 rs. Dita A 220 a 225 rs. Não houve vendas.

Marfim lei 920 a 960 rs Dito meão 820 a 840 rs. 5 katmandared Dito escaravelho 500 a 600 rs. Não nos consta que houvesse vendas...

Urzella 63000 a 68500 rs. Acha-se uma porção á balança para reexportar, que nos consta estar comprada ha tempo, e que só agora se realisa o embarque, não tendo havido vendas.

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REVISTA UNIVERSAL LISBONENSE.

SCIENCIAS AGRICULTURA INDUSTRIA-LITTERATURA - BELLAS-ARTES-NOTICIAS E COMMERCIO.

N.° 42.

COLLABORADA POR MUITOS ESCRIPTORES DISTINCTOS.

Redactor e Proprietario do Jornal—S. J. RIBEIRO DE SA.

QUINTA FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 1849.

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8. ANNO.

sempre os varios pensamentos da beneficencia, porque para nós a visão de anjos abraçados com a cruz unida ao symbolos do corpo e sangue do Redemptor, seguros á ancora santa da salvação, ou conchegando a si a imagem do orpham, é prefcrivel á palpavel figura de um rei, transformando o sceptro em symbolo da Religião, e duvidando da infallibilidade da Egreja, para que o povo acredite na sua propria infallibilidade.

A philantropia será riseada da memoria dos povos; a charidade viverá sempre no mundo. As leis relativas à beneficencia não decretam a charidade; prestam-lhe homenagem, e servem como de caminho, por onde possa chegar até aos desgraçados.

É grande erro suppor que a beneficencia não passa das rodas que recebem os engeitados, e dos asylos, em que a velhice se fina.

Entre o berço e o tumulo está a vida; e n'esse espaço, ao qual a morte põe limite, a beneficencia acompanha o homem, como se fôra o espirito de Deus. Foi esta a opinião de Degerando, o mais auctorisado escriptor sobre a materia, e foi tambem assim que a considerou o celebre Buret, que empregou a sua curta vida em descobrir os fundamentos de uma sciencia, que, ao lado da Economia Politica, sciencia da riqueza podesse tomar o nome de sciencia da miseria.

A valiosa compilação de leis e regulamentos, coordenada em França com o titulo de Leis e Regulamentos da Beneficencia Publica, percorrem a escala de todas as instituições, que se alimentam do sangue e do Testamento do Justo. NĄ PAGAN

Tudo prova que a beneficencia toma uma grande parte na Administração Publică.

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É n'este ponto que as opiniões de alguns publicistas, bem resumidas por Foucart, se devem adoptar. A Tutela Administrativa deve ser um grande fac

Deixemos por hoje a instrucção, e fallemos da ins-to em relação á beneficencia. pecção superior da beneficencia publica.. * Em Portugal nenhuma corporação, nenhum tribuO Evangelho, que é a base das sociedades moder-nal prova que este principio se põe em prática. A nas, é o principio fundamental da Beneficencia. O inspecção suprema do Governo é aqui, como em topreceito do amor do proximo é como o sol enchendo da a parte, inutil para tal fim. o horisonte com a sua luz; e da Egreja partem todas as applicações possiveis de tal principio, para se revelarem nas leis e na pratica e tracto diario da vida.

Queremos que a bençam da Egreja acompanhe

O poder executivo, só póde desempenhar este dever social, delegando parte da sua missão por meio da confiança, e tomando a rigorosa responsabilidade dos seus commissionados como garantia do desempenho da Lei.

Apesar de que o Conselho Geral de Beneficencia é obra do acaso e não da rasão. Em alguns d'esses nem remotamente se assemelha ao que, n'este gene estabelecimentos de que nos fallaes, a sua organisaro, deviamos possuir, não deixaremos de aqui o men-ção é perfeitamente viciosa: quando chegar a hora cionar, lastimando que a sua missão, e o modo co- do cataclismo que trague o primeiro, a ruina chegamo está organisado o transformem em uma roda nul-rá até aos mais solidos, porque a desconfiança domila em todo o nosso machinismo administrativo. nará com terror em todos os animos. 10.

O ramo de serviço publico de que fallamos deve ser um emprego activo e permanente, e não uma commissão.

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Dir-se-ha que o nosso alvitre requer uma nova verba no orçamento: não o negamos; mas existem lá muitas, mais pomposas e menos uteis, das quaes a nação não tira o proveito que haveria em dirigir e auxiliar as boas intenções do povo, para que não seja victima das guerras envenenadas da miseria.

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Ha quatro annos que tractámos de nos informar da situação dos nossos estabelecimentos de beneficencia, e muitos documentos que vamos compilando, e que lhes dizem respeito, nos auctorisam para cumprirmos um dever de consciencia e de escriptor publico, propondo o que sobre o ponto nos parece mais conveniente, non combog s

Sabemos que esta questão não seduz, porque diz respeito ás classes pobres mas não duvidamos preferi-la a muitas outras, pois que já provámos que ella unei um dever social ao interesse de todas as classes.

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(Carta.)

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Pouca é a esperança que nos fica de que o nosso pensamento se realise, porque mui proxima da nossa opinião foi a proposta que, em relação a este objecto, fez a Junta Geral do Districto de Lisboa na sua consulta do anno findo, es por emquanto ainda não | · Xarope de Phellandrium aquaticum. teve solução, bem como muitas outras propostas ide grande conveniencia publica, contidas n'esse importante documento, que tivemos a honra de publicar, comonprojecto, em o nosso n.o 6 do presente volu-1688 SR REDACTOR. Aproveitando-me do offe me. Citamos só este facto, para lamentar que los cui dados politicos tanto prejudiquem os verdadeiros interesses do paiz; pois que aquella proposta da Junta Geralera muito limitada na sua applicação, e nós assentamos em que a um Conselho de Beneficencia Pablica devêra competir :

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recimento, que V. --faz, de inserir no seu mui acreditado Jornal todas as descripções de novos medicamentos, que para elle se lhe dirijam, rogo-lhe o favor de dar publicidade ao meu incluso artigo, o que muito dhe agradecerei.

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cia publica cumprem os seus compromissos ou esta-mão larga á especie humana, uma das mais crueis e tulos : g eedte

Propor ao Governo que retire a sua approvação ao estabelecimento que tenha de ser reformado;

Abranger todo o reino com a sua acção por meio de delegados permanentes, esde inspecções repetidas, mas inesperadas, respeitando sempre a jurisdição das auctoridades administrativas:

temiveis é, sem duvida, a tisica pulmonar.

Em todos os tempos, desde que ha medicina, e desde que esta molestia é conhecida, todos os esforcos dos mais illustrados facultativos se teem sempregado em procurar meios de la debellar. c.

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- Indicar um novo meio, e convidar os facultativos ua experimenta-lo, não é por certo um mero luxo da medicina, mas sim um grande serviço, que se faz á sciencia e á humanidade..2

~Tomar-como base dos meios que devem sustentar a beneficencia, a charidade publica e o trabalho Comprehender na beneficencia que se presta aos presos, não só o seu sustento e vestuario, mas o andamento dos seus processos: paka >>Formular o systema de contabilidade de taes estabelecimentos, e determinar quaes os quesitos que os seus relatorios devem satisfazer.

Ahi temos, pois, mais um remedio, mais uma esperança o xarope do› Phellandrium aquaticum. Ouçamos o que nos diz M. Michéa

«Eu tenho colhido os mais bellos resultados do emprego, que em grande escala tenho feito, das sementes do Phellandrium aquaticum contra os cathar

Centralisar todos os documentos relativos à bene-ros chronicos, a asma, a tisica pulmonar, e casouficencia publica, e formular annualmente uma esta- tras affecções do bofe. Estas sementes, que ao mestistica geral, acompanhada de uma exposição com mo tempo são estimulantes e sedativas, melhoram a referencia a este importante assumpto, na qual se tosse, e, tornando mais facila espectoração, dimirelate o seu estado presente, e se proponham as renuem, e mesmo fazem desapparecer a oppressão. Eu formas que exigir.

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estou muito inclinado a acreditar, que ellas teem Ao que fica escripto se responderá com uma refle- uma acção muito especial sobre os orgãos da respixão breve, e já muitas vezes repetida: dirão que sem ração, a qual não pode ser substituida por nenhum tal fiscalisação os estabelecimentos de charidade e de outro medicamento. Alguns factos me teem comprosoccorro mutuo se multiplicam em a nossa terra. Évado, que Lange não mentiu quando disse que estas verdade. A nossa resposta será também breve.), ueny sementes fazem parar os escarros de sangue; que elEssa boa fortuna, que serve de escudo á inercia, las se oppõem não só ao progresso do desinvolvimen

to dos tuberculos pulmonares, e previnem a sua fu | passados os maiores frios, como, por exemplo, a nessão, mas ainda contribuem para a cicatrisação das pereira:

cavernas, »

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As pessoas, que intentarem fazer plantações novas, Estas observações, confirmadas por M. Sandras è andarão bem informando-se de antemão da fertilidaM. Mialle, egualmente são attestados pelos allemães, de das especies que desejarem plantar no seu pomar taes como Hufeland, Hertz, Stein, Schermann, Stru- E. Velhice, esgotamento de forças. E possivel ve, etc.; os dois primeiros mesmo consideram as se- promover e conservar-se por muitos annos a fertilidade mentes do Phellandrium aquaticum como um remea arvores, que se acham esgotadas de forças pela eda

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CAPITULO VI E UNICO.

ESTERILIDADE.

(Continuado de pag. 486.)

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de, por meio de cavas repetidas no terreno onde ellas se acham plantadas, pelo arrancamento dos ramos mortos, pelo desbaste da casca, etc. Quando estes meios não produzem effeito, deve-se arranears a arvore, e substitui-la por outra de especie differente. Senoresgotamento de forças vitaes apparece em uma arvore ainda nova, mas cançada por uma fructificação demasiado forte, convém acudir-lhe, já afofando a terra em volta das raizes, já encurtando-lhe os ramos. Por estes meios raramente a arvore deixará de refazer-se.27} ab aadadhte Fejo]) cum! # so?

Muitas vezes a pertendida esterilidade de uma tarvore não é outra coisa senão uma fertilidade retar dada por um crescimento rapido. A proporção que ester for diminuindo, a arvore não deixará de produ zirov Um crescer vigoroso, e uma affluencia consideravel de seivanão produzem senão ramos, e não permittem a formação dos orgãos da fructificação. zobob A rásão,opela qual as arvores novas e vigorosas não dão fructos, é porque ellas procuram primeira+ mente desinvolver-se e crescer, antes de trabalhar á propagação da sua especie. Uma arvore defeituosa, ou doëntia, produz omuitas vezes mais abundantes fructos do que uma outra sadia e forte, pela rasão de que a sua seiva circula mais lentamente, apesar de que esta fertilidade não é de longa duração..

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É melhor, em geral, abandonar as arvores novas vigorosas á llei da natureza, do que tortura-las para alhes obter fructos. Verdade é que só mais tarde da689 D. ESPECIES serodias. Ha algumas esperão fructos, porém compensarão o tempo perdido, cies de arvores, que não fructificam senão depois de ter decorrido um certo numero de annos, e de se achar quasi completo o seu crescimento. Arvores ha que raramente são productivas antes dos vinte annos. Todos os meios para apressar a fructificação d'essas especies, de nada servirão. A sua natureza nun ca se poderá alterar.

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Outras produzem os seus ramos fructiferos. periodicamente, e dão fructos tambem periodicamente. É assim que vemos certas especies de maceeiras e de pereiras, que não fructificam senão de dois em dois annos outras que dão fructo durante dois annos consecutivos, e que descançam no terceiro: ou tras, emfim, que descançam dois annos e só produzem no terceiro. Pelos meios, que adiante indicaremos, poder-se-ha, até certo ponto, modificar estas particularidades, porém nunca poderão transformar a natureza intima de qualquer especie.

A esterilidade, na maior parte das variedades, não provém muitas vezes senão da sua grande sensibilidade ás intemperies das estações, occorridas durante a florescencia. Um certo numero, pelo, contrario, supporta todas as variações atmosphericas durante a florescencia, até o frio, e por similhante motivo produz todos os annos. Ha especies que fructificam annualmente, porque a sua florescencia vem depois de

produzindo abundantemente por muitíssimos annos. Deus, qué tão bem dispoza marcha da natureza, quiz que o gigante do reino vegetal não desse fructos, senão quando tivesse attingido um dado numero de annos, afim de que não empregasse as suas forças na nutrição dos orgãos reproductores, em detrimento do seu crescer. Nos animaes observa-se egualmente que uma gestação muito precoz impede o seu crescimento. reabral suplak

Entretanto a paciencia do cultivador de pomares én collocada em uma terrivel prova, principalmente se se trata da cultura de especies novas, raras, ou desconhecidas. Frequentemente se veem arvores que, segundo a sua edade, ‚ ́o seu crescimento e forças, já deveriam ter produzido, não darem ainda fructos. É preciso, n'este caso, procurar obter a fertilidade, obstando á circulação demasiado rapida da seiva, afim de lhes proporcionar occasião e tempo de poderem crear os botões de fructo.......... make

Os meios, que se podem empregar para se alcançar este resultado, são os seguintes: 4

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