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MANUEL IGNACIO DA SILVA ALVARENGA, Bacharel formado em Direito (provavelmente na faculdade de Leis) pela Universidade de Coimbra, e natural da villa de S. João d'El-rei, na capitania, hoje provincia de Minas-geraes, no imperio do Brasil. N. ao que parece entre os annos de 1735 e 1740, ou no de 1758 como outros affirmam, e veiu a Coimbra cursar os estudes maiores quando havia transposto de muito tempo (a ser certa a primeira opinião) a quadra da adolescencia. Formou-se pelos annos de 1776, ou pouco depois, e regressou para a patria no de 1778, agraciado com a patente de Coronel de milicias dos pardos (elle tambem o era) da sua comarca do Rio das Mortes. Depois de curta residencia em Minas passou a estabelecer-se no Rio de Janeiro como Advogado, regendo ao mesmo tempo uma cadeira de rhetonca e poetica, que lhe foi conferida, e cuja abertura celebrou com pomposa solemnidade em 1782. Foi socio e fundador da Arcadia Ultramarina, com o home poetico de Alcindo Palmireno, a qual tomou mais tarde a denominação de Sociedade Litteraria do Rio de Janeiro. D'ahi lhe proveiu depois o pesado desposto de ser preso, juntamente com outros socios, por se tornar suspeito ao Vice-rei Conde de Resende, e teve de jazer encarcerado por mais de dous annos na ilha das Cobras, até que foi mandado por em liberdade e restituido ao exercicio da sua cadeira por ordem da corte. Prestou á mocidade brasileira notaveis serviços no ensino da eloquencia, e não pequena gloria lhe resulta de ter sido o mestre de muitos, que doutrinados por elle vieram de futuro a illustrar a terra onde nasceram. Talvez (diz a este proposito o seu discipulo e amigo, conego Januario da Cunha Barbosa) que sem as lições de Manuel Ignacio não tivessem apparecido nas cadeiras sagradas do Rio de Janeiro os Frias, os Rodovalhos, os S. Carlos, os Sampaios, os Ferreiras de Azevedo, os Oliveiras, os Alvernes e outros prégadores de nomeada, que, deixando os habitos da antiga eschola, abriram carreira luminosa, en que annunciam com mais dignidade e efficacia as doutrinas da nossa sancta religião». Distinguiu-se não menos no cultivo das musas: e o Brasil se ufana ainda com razão de possuir n'elle um dos seus primeiros e mais estimaveis poetas. M. no 1.o de Novembro de 1814. Varias noticias biographicas existem a seu respeito: 1.2, pelo conego J. da. C. Barbosa, na Revista trimensal do Instituto, vol. 1, pag. 338 e seg.; 2.", pelo . dr. João Manuel Pereira da Silva no Plutarco Brasileiro, tomo I, pag. 1 a ou nos Varões illustres do Brasil, tomo 1, pag. 333 a 356; 3.a, por José Maa da Costa e Silva, na Revista Universal Lisbonense, n.° 46 do anno de 1847.

Vej. tambem o Florilegio do sr. Varnhagen, tomo I, pag. 299, e os Estudos historicos do sr. Homem de Mello, a pag. 20, etc., etc.

As obras poeticas que Alvarenga imprimiu em vida, e algumas que só viram a luz posthumas por diligencia de seus amigos, são ainda numerosas : porém existem dispersas, umas em folhetos avulsos, e outras incorporadas em diversas collecções. Em quanto os seus naturaes se não quitam da divida em que estão para com a sua memoria, reunindo-as e publicando uma collecção completa de todas, darei aqui o catalogo das que tenho em meu poder, scguindo pouco mais ou menos a ordem da sua impressão.

691) 0 Desertor: poema heroi-comico. Coimbra, na Real Offic. da Universidade 1774. 8.o de 69 pag., e mais duas innumeradas no fim, que contêem dous sonetos encomiasticos, dirigidos ao auctor. Parece que esta edição é menos conhecida, e pelo que vejo do Florilegio, o proprio sr. Varnhagen ignorava a existencia d'ella, conhecendo apenas a outra, que menciona, e que eu tenho por segunda, feita sem designação de logar, typographia, nem anno da impressão. Differe d'aquella no formato, que é sensivelmente maior, e no typo, algum tanto mais graudo. Consta de 66 pag., sendo as duas finaes preenchidas com os alludidos sonetos. No demais não sei que haja entre ambas differença apreciavel.

Compõe-se o poema de cinco cantos, em versos hendecasyllabos soltos, tendo notas explicativas na maior parte das paginas. É precedido de um discurso em prosa, sobre o poema-heroi-comico. Da sua composição diz o citado sr. Pereira da Silva: «Se bem que não deva ser comparado com o admiravel Hyssope de Antonio Diniz, tem todavia algum merecimento litterario, e demonstra o espirito fino, e a erudição do seu auctor. E quantas agradaveis allegorias produziu o seu ingenho! Etc. »>

692) Ao sempre augusto e fidelissimo rei de Portugal o sr. D. José I, no dia da collocação da sua real estatua equestre: Epistola. Sem designação de logar, anno, etc. (mas é de Lisboa, na Regia Offic. Typ. 1775). Fol. de 6 pag.Escripta em versos alexandrinos. O auctor declara-se ainda então alumno da Universidade. Sahiu esta epistola no Parnaso Brasileiro publicado pelo conego J. da C. B. no caderno 2.°

693) No dia da collocação da estatua equestre d'el-rei nosso senhor D. José 1. Ode. Sem logar, anno, etc. (como a antecedente). Fol. de 7 pag. - Esta ode que começa: «Pende de eterno louro, etc.» é a propria que foi depois reproduzida no Patriota, jornal litterario e politico do Rio de Janeiro, tomo II, n.o 3 a pag. 54.

694) O templo de Neptuno, por Alcindo Palmireno, arcade ultramarino. Lisboa, na Regia Offic. Typ. 1777. 4. de 7 pag.-Esta poesia tem por assumpto a acclamação da rainha D. Maria I. Sahiu reimpressa na Collecção de Poesias ineditas dos melhores auctores portuguezes, tomo I, pag. 176; e no Parnaso Brasileiro, caderno 3.o a pag. 9.

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695) ATOMENEIE poetica ao ill.mo e ex." sr. Luis de Vasconcellos e Sousa, vice-rei e capitão general do Brasil. Canção. Lisboa, na Regia Offic. Typ. 1785, 4.o de 9 pag. Foi reimpressa no Patriota, vol. 1, n.o 2 pag. 32, e no Parnaso Brasileiro, caderno 4.o, pag. 52.

696) Glaura; poemas eroticos. Lisboa, na Offic, Nunesiana 1798. 8." de 248 pag.

Comprehendem 69 poesias, todas em quadras octosyllabas, que o auctor intitula Rondos, e 57 madrigaes em versos de differentes medidas.

697) Satyra aos vicios (em versos alexandrinos). — Sahiu no Patriola, tomo I, n.o 4, pag. 11.

698) Canção aos annos da fidelissima rainha a senhora D. Maria I, em 1797. No, Patriota, tomo II, n.o 3, pag. 52.

699) Ás Artes: poema que a Sociedade Litteraria do Rio de Janeiro consagrou aos annos de S. M. F. a senhora D. Maria I.-No Patriota, tomo 1, n.o 6.

-Ena Collecção de Poesias ineditas, etc., tomo II.- Reimpresso em separado, Lisboa, 1821. 8.° de 13 pag.

700) Oitavas ao governador de Minas-geraes. - No Jornal poetico, impresso em Lisboa, 1812, pelo editor Desiderio Marques Leão.

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701) O canto dos pastores: ecloga offerecida á ex.' Sr. D. J. J. de L. F. -No Patriota, tomo II, n.o 5, pag. 43.

702) Epistola sobre o poema «Declamação tragica» de José Basilio da Gama.-No Parnaso Brasileiro, caderno 2.o, pag. 9.-É em versos alexandrinos.

703) Theseu a Ariadne: heroide.- No Parnaso, caderno 2.o, pag. 12. Em tercetos, que começam: «Inconstante Ariadne ambiciosa » etc.

704) Ode recitada em 1788 na presença do vice-rei Luis de Vasconcellos. -No Parnaso, caderno 3.o, pag. 18.

705) Ode á mocidade portugueza, por occasião da reforma da Universidade em 1772.-No Parnaso, caderno 3.o, pag. 28.

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706) Um soneto á inauguração da estatua equestre. — No Parnaso, caderno 4., pag. 19, e mais quatro ditos a diversos assumptos, no mesmo caderno, pag. 57 a 59.

707) Quintilhas a Luis de Vasconcellos e Sousa. -No Parnaso, caderno 4.o,

pag. 65.

708) A Gruta americana, dirigida a José Basilio da Gama.-Tendo sahido no Parnaso, caderno 1.o a pag. 22, foi depois reproduzida na Revista trimensal do Instituto, tomo m, a pag. 343.

Parte das referidas poesias andam tambem transcriptas no Florilegio acima citado, tomo I, pag. 302 a 338.

· ? MANUEL IGNACIO SOARES LISBOA, cujas circumstancias pessoaes me são por ora ignoradas.-E.

709) Elementos de Geographia astronomica, politica e physica. Rio de Janeiro, 1830. 4.

710) Traducção das Satyras de Horacio. Rio de Janeiro, na Typ. Imp. e Const. de Seignot-Plancher & C. 1834. 8.o de 112 pag. - Consta-me que esta versão é em prosa; não posso comtudo affirmal-o, pois só descrevo a obra por alheia informação, faltando-me até agora a possibilidade de examinar algum exemplar. (Vej. Antonio Luis de Seabra no tomo 1, e no Supplemento final.)

MANUEL IGNACIO DE SOUSA, Doutor pela Universidade de Coimbra, provavelmente em alguma das Faculdades de Direito, o que todavia não hei podido averiguar. Foi natural da ilha do Faial, e parece que vivia ainda pelos fins do seculo XVIII.-E.

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711) Relação da conversão do rev. sr. João Thayer, ha pouco ministro protestante em Boston, na America do norte, escripta por elle mesmo; a que vão anneros varios extractos, etc. Lisboa, na Offic. de Francisco Luis Ameno 1788. 8. de 155 pag.-É traducção do inglez, acompanhada do texto em frente, e sahiu sem o nome do traductor.

712) Elegia na morte do sr. D. José, principe do Brasil, exposta sobre o seu tumulo, no dia das suas exequias, celebradas na ilha do Faial.-- Sahiu no Jornal Encyclopedico, Fevereiro de 1790, a pag. 199.

Domingos dos Reis Quita fala d'elle com louvor no idyllio A Amisade, que vem no tomo 11 das suas Obras poeticas, a pag. 26, versos 11 e 12. Consta que deixára ineditas muitas poesias, entre estas algumas Odes rubricadas com seu nome, de que eu conservo copias em um livro manuscripto de letra contemporanea.

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· MANUEL JACINTO NOGUEIRA DA GAMA, 1. Marquez de Baependy, Gran-cruz da Ordem Imperial da Rosa, Dignitario da do Cruzeiro, e

Commendador de varias outras no Brasil; Marechal de campo reformado; Ministro e Secretario d'estado dos negocios da Fazenda; Presidente do Thesouro publico; Conselheiro d'estado; Deputado á Assembléa Constituinte; Senador do Imperio pela provincia de Minas-geraes; etc.-Foi Bacharel formado em Mathematica e Philosophia pela Universidade de Coimbra, Membro de varias Associações scientificas, e exerceu o professorado em Lisboa na qualidade de Lente da Academia Real de Marinha desde 16 de Novembro de 1791 até o anno de 1801, em que foi despachado Inspector geral das Nitreiras e fabrica da polvora de Minas-geraes, e promovido no anno seguinte a Tenente-coronel do corpo de engenheiros, partindo para o Brasil em 1804.-N. na villa, hoje çidade, de S. João d'El-rei, na provincia de Minas-geraes, a 8 de Septembro de 1765. M. no Rio de Janeiro em 15 de Fevereiro de 1847.-Vej. a sua Biographia escripta pelo sr. dr. Justiniano José da Rocha, e impressa em 1851, opusculo de 109 pag. em 8. gr., ornado do retrato, e que hoje é pouco vulgar, mesmo no Brasil. D'elle possuo um exemplar, por dadiva do meu illustre consocio o sr. Joaquim Norberto de Sousa e Silva. Vej. tambem um Discurso do sr. dr. L.V. de Simoni, a pag. 547 do Annuario politico, historico e estatistico do Brasil, etc., etc. Prestou no curso da sua vida importantes serviços ao seu paiz. Na referida Biographia vem como appendice ou documentos, algumas Memorias, Relatorios e Discursos por elle escriptos: e no tempo em que estava ainda em Portugal fez imprimir as seguintes producções:

713) Memoria sobre o loureiro cinnamomo, vulgo canelleira de Ceilão. Com uma estampa. Por Lisboa, na Offic. Patriarchal. 1797. 8. gr. de 38 pag. 714) Theoria das funcções analyticas, que contém os principios do cálculo differencial, por Mr. Lagrange. Lisboa 1798. 4.0

715) Reflexões sobre a metaphysica do calculo infinetisimal, por Carnot, traduzidas do francez. Lisboa, na Offic. de João Procopio Correia da Silva 1798. 4. de 56 pag. com uma estampa.

716) Ensaio sobre a theoria das torrentes e rios, que contém os meios mais simples de obstar aos seus estragos, de estreitar o seu leito, e facilitar a sua navegação, etc., por Fabre: Seguido da indagação da mais vantajosa construcção dos diques por MM. Bossut e Viallet, etc.: e terminado pelo tratado pratico da medida das aguas correntes, e uso da táboa parabolica do P. Regi. Lisboa, 1800. 4. com 16 estampas.

717) Memoria sobre a absoluta necessidade que ha de nitreiras nacionaes para a independencia e defesa dos estados: com a descripção da origem, estado e vantagens da real nitreira artificial de Braço de Prata. Lisboa, na Imp. Regia 1803. 4. de 73 pag.

O sr. Varnhagen na sua Historia geral do Brasil, tomo II pag. 478, faz menção, além d'estas, de uma Memoria sobre a ruiva dos tintureiros, da qual não pude ver até agora algum exemplar.

* ? MANUEL JACINTO DE SAMPAIO E MELLO, Bacharel em Leis, Professor regio de Philosophia na cidade de Lamego, Senhor d'Engenho na villa da Cachoeira, na Bahia de todos os Sanctos, imperio do Brasil.-E.

718) Novo methodo de fazer o assucar, ou reforma geral economica dos engenhos do Brasil em utilidade particular e publica. Bahia, Typ. de Manuel Antonio da Silva Serva 1816. 4. de x-89- pag. com seis estampas.-Devo um exemplar d'este opusculo, com os de varios outros, impressos no Brasil durante o primeiro quartel do presente seculo, á obsequiosa benevolencia do sr. commendador Varnhagen.

P. MANUEL JACOME BEZERRA DE MENEZES, Presbytero secular, natural de Pernambuco, etc. - Ignoro o mais que lhe diz respeito. Deu á luz : 719) A Gratidão Parnambucana (sic) ao seu bemfeitor, o ex. e rev. sr.

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D. José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho, bispo de Elvas, em outro tempo de Parnambuco, eleito de Bragança e Miranda, etc., etc. O. D. C. os socios da Academia Parnambucana, e os alumnos do Seminario Olindense. Lisboa, na nova Offic. de João Rodrigues Neves 1808. 4.o de vin-207 pag., e mais uma no fim

com a errata.

Contêm-se n'este livro, que julgo pouco vulgar, ao menos em Portugal, uma collecção de poesias nas linguas latina e portugueza, varias dissertações e discursos em prosa, etc. - Os nomes dos auctores d'estas obras diversas, são: Francisco de Sales dos Reis Curado, Antonio Lourenço da Silva, P. Manuel de Sousa Magalhães, Francisco de Brito Bezerra Cavalcante, José Fernandes Gama, Manuel da Cunha de Azeredo Coutinho, P. Manuel Jacome Bezerra de Menezes, Joaquim Lopes de Lima Raimundo, Manuel do Rosario Tavares, Marcos de Araujo Costa, José de Almeida Nobre, Francisco de Brito Guerra, Cyriaco Antonio de Araujo, José Antonio, Manuel José Rodrigues da Silva, Francisco Gonçalves Ferreira Magalhães, Manuel dos Reis Curado, Francisco Gregorio Pereira Façanha, Manuel Thomás Rodrigues Campello, P. João Pereira Rodrigues de Alcantara, etc.

MANUEL JACOME DE MESQUITA, residente em Goa, de cuja naturalidade e mais circumstancias pessoaes nada diz Barbosa. —Vê-se que vivia pelo meiado do seculo xvn.-E.

720) (C) Relação do que succedeu na cidade de Goa, e em todas as mais cidades e fortalezas do estado da India, na felice acclamação d'el-rei D. João IV de Portugal, e no juramento do principe D. Theodosio, conforme a ordem que a uma e outra cousa deu o conde de Aveiras João da Silva Tello e Menezes, vice-rei e capitão general do mesmo estado. Goa, no collegio de S. Paulo da Companhia de Jesus 1643. 4.o (e não 1644 como traz Barbosa). Consta de 25 folhas sem numeração. O unico exemplar conhecido existe na bibliotheca de Evora.

FR. MANUEL DE JESUS DE OLIVEIRA FERREIRA, natural do Porto, e nascido em 31 de Dezembro de 1711. Sendo Presbytero secular e Doutor em Canones pela Universidade de Coimbra, levado do amor que desde a primeira edade consagrára á Ordem terceira de S. Francisco, cuja chronica escrevera, professou em fim este instituto no convento de N. S. de Jesus de Lisboa, mudando no sobredito o nome de Manuel de Oliveira Ferreira, de que antes usava, e renunciando a reitoria de Oliveira de Azemeis, cuja egreja parochiava desde muitos annos. M. no referido convento a 26 de Septembro de 1782, e não em 1784, como tem Farinha no Summario da Bibl. Lus., tomo m, pag. 149. Doou á mesma ordem a sua livraria, que segundo a estimação commum se avaliava em vinte mil cruzados, como diz Agostinho Rehello na Descripcão do Porto, pag. 344.

O catalogo das suas obras latinas e portuguezas, mencionadas na Bibl. Lus. e no seu Summario, tanto impressas como manuscriptas, é assas extenso, podendo ainda ajuntar-se a estas mais algumas, de que fala Fr. Vicente Salgado no seu Catalogo dos escriptores da terceira Ordem. Como porém ninguem as procura, nem as lê, julgo poder omittil-as aqui sem inconveniente, exceptuando apenas a seguinte, cuja acquisição convem aos que se propozerem colligir completamente as chronicas das ordens monasticas e congregações regulares de Portugal:

721) Compendio geral da historia da veneravel Ordem terceira de S. Frantisto, dividida em cinco taboas, que mostram a sua instituição, prelados, mezas formas dos actos espirituaes, etc. Tomo 1 da Historia Terciaria. Offerecida á magestade fidelissima d'el-rei nosso senhor. Porto, na Offic. de Manuel Pedroso Coimbra 1752. Fol. de LXXII-236 pag. Ha exemplares tirados em papel superior, e outros em papel ordinario de menor formato, que não declaram no rosto a pessoa a quem é dedicada a obra, porém trazem dentro uma dedicato

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