QUis desiderio sit pudor aut modus Tam cari capitis? praecipe lugubris Cantus, Melpomene, cui liquidam Pater Vocem cum cithara dedit. Ergo Quinctilium perpetuus sopor Urguet? cui Pudor, et Justitiae soror Incorrupta Fides, nudaque Veritas, Quando ullum inveniet parem? Multis ille bonis flebilis occidit ; Nulli flebilior quam tibi, Virgili. Tu frustra pius, heu! non ita creditum, Poscis Quinctilium Deos. ODE XXII. A VIRGILIO. NA saudade de tão querido amigo Que pêjo ou termo póde haver? ordena Urge pois a Quinctilio somno eterno ? Quando a Modestia, e a irmã da sã Justiça Fé incorrupta, e a Verdade nua De ninguem mais do que de ti, Virgilio, Ai pio em vão, Quinctilio aos Deoses pedes, Que immortal to não derão ! Quod si Threicio blandius Orpheo Non lenis precibus fata recludere, Nigro conpulerit Mercurius gregi. Durum: sed levius fit patientia, Quidquid corrigere est nefas. (1) Seguimos a lição vulgar Quodsi no 1. verso, e Non no 3.° e não a que introduzio Lambino, e seguírão Cuningam e Sanadon Quid si, e Num; porque não nos pareceo esta lição tão natural, como a primeira. Se brando mais, que Orpheo Threïcio, a lyra, Que escutárão as arvores, tocasses; A' vaa fantasma o sangue não voltára (a) Vara ajuntou á escura grey Mercurio ; Que surdo a rogos não transtorna os fados. Duro mas faz mais leve o sofrimento Quanto emendar não podes. (a) A' váa fantasma: traduz-se assim pela razão, que dá Sanadon : de outro modo se póde dizer : Ou: Sua alma ao corpo exangue não voltára. ODE XXIII. DE AELIO. LA MIA. Musis amicus, tristitiam et metus Tradam protervis in mare Creticum Quid Tiridaten terreat unice, (1) Necte meo Lamiae coronam " (1) Referimos Unice para Terrent, e não para Se curus, seguindo Sivry, e Sanadon. |