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820) Elogio ao glorioso successo contra os insurgentes de Pernambuco.É tambem em versos soltos, e anda no Investigador, vol. XXI, a pag. 3.

821) Gastronomia, ou os prazeres da meza: poema em quatro cantos, composto em francez por Mr. Buchoux, e traduzido em verso portuguez. Porto, 1842.8.9

Posto que não caiba a este nosso poeta um logar distincto entre os seus contemporaneos, creio comtudo que os seus versos não são para desprezar. A sua metrificação é correcta, fluente, e denuncia quando menos sufficiente conhecimento das regras da arte, e dos originaes que se propoz transplantar para a lingua patria.

· D. MANUEL JOAQUIM DA SILVEIRA, Clerigo secular, do Conselho de S. M. o Imperador do Brasil, Commendador da Ordem de Christo, Cavalleiro da de Francisco I de Napoles; Monsenhor da Capella imperial do Rio de Janeiro, e Reitor do Seminario episcopal da mesma cidade: sagrado Bispo do Maranhão em 23 de Janeiro de 1852, e ultimamente eleito Arcebispo da Bahia, metropolitano e primaz do Brasil, de cuja cathedral tomou posse em 27 de Junho de 1861. É Membro do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, e de outras associações scientificas e litterarias, etc. - N. em... - E.

822) Bullas pontificias, cartas regias, alvarás e provisões episcopaes por que foi erecta a sancta egreja cathedral e capella imperial do Rio de Janeiro, e se lhe concederam os privilegios de que gosa. Colligidos, etc. Rio de Janeiro 1844. 4.0

823) Oração recitada na abertura das aulas do seminario episcopal do Rio de Janeiro, em 8 de Março de 1841. Ibi, 1841. 8. gr.

824) Itinerario da viagem que fez a Napoles na qualidade de capellão da camara de S. M. a Imperatriz do Brasil, a bordo da fragata Constituição, em 1843.- Sahiu no tomo 1 da Minerva Brasiliense (1844), começado no n.o 4 e concluido no n.o 9.

MANUEL JOAQUIM DE SOUSA FERRAZ, Doutor em Medicina e Artes pela Univ. de Montpellier, etc.; Socio da Academia R. das Sciencias de Lisboa. De suas circumstancias pessoaes não hei por ora mais noticias.-E. 825) Methodo actual de inocular as bexigas, com experiencias que provam a utilidade da sua applicação ao tratamento das bexigas, etc., por Th. Dimsdale, medico ingles; traduzido em portuguez. Porto, na Öffic. de Antonio Alvares Ri

beiro 179..? 8.°

826) Observação anatomica de um feto humano, que em consequencia de um parto laborioso passou á beriga urinaria.-Sahiu no tomo 11 da Hist. e Mem. da Academia R. das Sciencias, fol.

827) Singular observação, que confirma a sympathia do estomago com a cabeça.-Idem, no mesmo tomo.

828) Observação de uma thysica tuberculosa, e uma concreção calcaria.Idem, no mesmo tomo.

FR. MANUEL DE S. JOSEPH, da Ordem dos descalços da Sanctissima Trindade; é diverso de tres outros escriptores do mesmo nome, mas de Ordens differentes, mencionados na Bibl. Lus., cujas obras me pareceu poder preterir sem grave inconveniente. Este de quem falo, E.

829) Compendio historico da vida e milagres do beato e extatico P. Miguel dos Sanctos, da ordem dos descalços da Sanctissima Trindade, e resumo das actas da sua beatificação. Lisboa, na Offic. de Francisco Luis Ameno 1780. 8.° de XXIV-220 pag., com uma estampa.

O P. Miguel dos Sanctos foi natural de Vich, cidade de Catalunha, e m. com 33 annos no de 1625. Creio que acaba de ser canonisado pelo actual summo pontifice Pio IX, já n'este anno de 1862.

MANUEL JOSÉ AFFONSO, e JOSÉ FRANCISCO DE MELLO, irmãos no sangue, e tambem na profissão de Cirurgiões, que ambos exerciam em Lisboa ao tempo da publicação da obra seguinte, por elles composta, hoje de todo esquecida:

830) Novo methodo de partejar, recopilado dos mais famigerados e sabios auctores: offerecido ao sr. Theotonio dos Sanctos e Almeida, etc. Lisboa, na Offic. de Miguel Rodrigues 1772. 8.° de XL-171 pag.

MANUEL JOSÉ DE ARRIAGA BRUM DA SILVEIRA, Desembargador do Paço, Deputado ás Côrtes constituintes em 1821, e Intendente geral da Policia da Côrte e Reino em 1826. Foi, segundo creio, natural da ilha do Faial, uma das dos Açores, e m. em Lisboa, já em edade provecla, na freguezia de Sancta Isabel a 11 de Abril de 1833.-E.

831) Memoria geographica, estatistica, politica e historica, sobre as ilhas do Faial e Pico, offerecidas no dia 2 de Novembro ao augusto e soberano congresso das Cortes geraes, extraordinarias e constituintes etc. Lisboa, na Imp. de Alcobia 1821. 4.o de 22 pag. com tres mappas.

Possuia eu d'este opusculo um exemplar, que ha annos cedi ao meu amigo o sr. José de Torres, em vista do empenho que d'elle fazia para a sua vasta collecção das Variedades Açorianas, onde faltava esta obra, não a tendo podido alcançar até esse tempo, apesar de todas as diligencias que empregára a esse intento.

MANUEL JOSÉ BARJONA, Doutor e Lente da Faculdade de Philosophia na Universidade de Coimbra, e natural da mesma cidade. Por intervenção do meu amigo, o reverendo prior Manuel da Cruz Pereira Coutinho, que poz nisso todo o empenho e diligencia que costuma, consegui verificar a final que Barjona fôra baptisado na parochial de S. Tiago a 16 de Junho de 1760, sendo filho do licenceado Simão Rodrigues de Carvalho e de D. Josepha Maria. Desde 1791 até 1828 exerceu o magisterio, primeiro na qualidade de Lente substituto, e depois na de proprietario da cadeira de Zoologia e Mineralogia. Menos feliz que o seu collega Manuel de Serpa Machado, que (a ser certo o que se lê em uma correspondencia do sr. dr. A. J. R. Gomes de Abreu, inserta em o n.o 3093 do jornal A Nação, de 2 de Março de 1858) nem foi demittido, nem padeceu algum incommodo no periodo de 1828 a 1833, com quanto se recusasse a reconhecer e jurar o sr. D. Miguel como reinante, e até a subscrever o auto, que em taes occasiões era de uso lavrar-se na Universidade, o pobre Barjona, então septuagenario, foi logo preso na cadea da Universidade em Junho de 1828, e processado como revolucionario e desaffecto ao governo, valendo-lhe apenas a influencia e protecção de um realista seu discipulo e amigo para que lhe concedessem livrar-se em Coimbra, e não perante a Alçada do Porto, como lhe estava destinado.

Na falta de prova bastante para o condemnarem, foi solto, ficando porém sob a vigilancia da policia, que nunca o perdeu de vista! A prisão e processo seguiu-se a demissão, e com esta a perda do ordenado de lente, conservando-seThe comtudo uma pensão annual de 908000 ou 1008000 réis, como compensação dos Compendios de Metallurgia e Mineralogia abaixo indicados, que eram propriedade sua, e de que a Faculdade se servia no ensino das respectivas cadeiras. Em tão tristes circumstancias, privado dos auxilios de seu filho o sr. dr. Antonio Joaquim Barjona, que andava então emigrado por Galliza e Inglaterra, o infeliz velho vendeu tudo o que possuia, e contrahiu não poucas dividas, valendo-se da generosidade de amigos, entre os quaes se contavam até alguns realistas, que o conheciam de perto, e apreciavam o seu merito e boas qualidades. N'esta penosa e amargurada situação aggravaram-se-lhe os padecimentos proprios da edade, e faleceu miseravelmente na freguezia de S. Christovam a 16 de Novembro de 1831, sendo comtudo inexacto que chegasse a mendigar

as esmolas dos viandantes na Portagem, ou em outros logares publicos, como por esse tempo se espalhou.-E.

832) Metallurgia Elementa, quæ amplissimi Philosophici Ordinis jussu ad usum academicien elucubravit. Conimbrica, Typ. Acad. 1798. 8.o de xп-302 pag., com quatro estampas.

833) Taboas mineralogicas. Coimbra, Imp. da Univ. 1823. 4.o-Ibi, segunda edição, 1835. 4.o de 256 pag.

Estas obras deixaram desde muito tempo de servir de compendios no ensino das respectivas disciplinas.

MANUEL JOSÉ DA COSTA BASTOS, Doutor em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, natural da mesma provincia, etc.-E.

834) Proposições sobre hypertrophia do coração. These apresentada á Faculdade de Medicina, e sustentada a 12 de Dezembro de 1840. Rio de Janeiro, Typ. de Laemmert 1840. 4.o gr. de 18 pag.

MANUEL JOSÉ DIAS CARDOSO, Tenente-coronel graduado do corpo de Engenheiros em 1842, Cavalleiro da Ordem de Avis, e era ainda em 1851 empregado no Archivo Militar.—E.

835) Apontamentos e reflexões sobre as linhas do Norte de Lisboa, ou linhas de Torres-vedras, pelo capitão engenheiro M. J. D. C. Lisboa, na Imp. da Viuva Neves & Filhos 1823. 4. de 34 pag.

Vej. sobre este assumpto no tomo I do Diccionario o n.° C, 312; e no tomo v o n.° J, 4214.

MANUEL JOSÉ FERREIRA.—(Vej. Fr. Manuel de Pina Cabral.)

MANUEL JOSÉ DA FONSECA, Cirurgião, natural de Teixoso, termo da villa da Covilhã.-E.

836) (C) Exame de sangradores, que em forma de dialogo ensina aos mestres o que devem perguntar, e aos discipulos o que se comprehende na arte de sangrar. Lisboa, na Offic. nova 1745. 8.

Não respondo pela veracidade d'estas indicações, porque ainda não pude ver algum exemplar de tal edição, mencionada por Barbosa, e d'elle transcripta para o pseudo-Catalogo da Academia. Vi porém um exemplar de outra, com a designação de terceira, Lisboa, na Offic. de Pedro Ferreira 1769. 8.o de 88 pag.; e outro de uma que falsamente se diz segunda, Lisboa, na Imp. Regia 1813. 8.o de 74 pag. Creio que ha ainda uma de 1786 (vej. Manuel Joaquim Henriques de Paiva), e não sei se mais algumas.

Este tractado escripto com methodo e clareza, servia muito bem n'outro tempo, como apropriado ás fracas luzes e comprehensão d'aquelles para quem seu auctor o compozera.

MANUEL JOSÉ GOMES DE ABREU VIDAL, Bacharel formado (se o era) em uma das Faculdades de Direito da Universidade de Coimbra, Advogado da Casa da Supplicação em Lisboa, etc.-Por uma d'aquellas transformações politicas que parecem inexplicaveis, mas que hoje se tornam menos reparaveis, á vista da frequencia com que se repetem, tendo abraçado de principio enthusiasticamente as idéas da revolução de 24 de Agosto de 1820, passou algum tempo depois a ser apostolo não menos fervoroso das doutrinas absolutistas. Creio que é falecido ha muitos annos.-E.

837) 0 Amigo do Povo. Periodico politico. Lisboa, na Imp. Nac. 1820 a 1824. Fol. Não traz a indicação do seu nome, e durou apenas alguns mezes. 838) Analyse da sentença proferida no Juizo da Inconfidencia em 15 de Outubro de 1817, contra o tenente-general Gomes Freire de Andrade e outros, pelo crime de alta traição. Lisboa, na Typ. Morandiana 1820. 4.o de 36 pag.

839) Allegação em grau de revista, a favor dos martyres da patria, condemnados á morte e a degredos e confiscos, pelas nullas e barbaras sentenças proferidas em 15 e 17 de Outubro de 1817. Lisboa, na Imp. Liberal 1822. 4.o de 43 pag.

840) Carta primeira ao marquez de Palmella D. Pedro de Sousa Holstein. Lisboa, na Typ. Morandiana 1829. 4.o de 44 pag.- Posto que datada de 12 de Julho de 1828, só veiu a imprimir-se no anno immediato. A carta finda propriamente a pag. 20: d'ahi até o fim do opusculo seguem-se peças justificativas, com respeito na sua maior parte aos actos que precederam a separação legal do Brasil.

É uma acalorada diatribe contra o marquez, e contra os liberaes; na qual o auctor advoga a legitimidade do sr. D. Miguel, pretendendo mostrar que o sr. D. Pedro perdera por estrangeiro o direito à coroa de Portugal; adduzindo para sustentar a sua doutrina as leis fundamentaes do reino, e varios exemplos historicos, que segundo elle a comprovavam. Nunca vi mais que esta primeira carta, nem ouvi que se publicasse mais alguma.

MANUEL JOSÉ GOMES PINTO, de cujas circumstancias pessoaes nada pude averiguar. Escreveu, ou publicou por sua conta:

841) Reflexões analyticas ao «Manifesto» de D. Pedro. Lisboa, na Imp. Regia 1832. 4. Opusculo de seis e meia, folhas de impressão, que ainda não vi, e que tambem não encontro mencionado na Bibliogr. Hist. do sr. Figaniere.

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MANUEL JOSÉ gomes lourEIRO, do Conselho de S. M., Bacharel formado em Leis, Deputado do antigo Conselho Ultramarino, etc.-A sua biographia sahiu no Diario do Governo de 30 de Maio de 1855, extrahida em parte de outra que vem no fim da obra seguinte, por elle composta:

842) Memorias dos estabelecimentos portugueses a Leste do Cabo da Boa Esperança. Lisboa, Typ. de Filippe Nery 1835. 4. de vII-469 pag., e mais duas

com a errata.

843) Additamentos ás dilas Memorias, em que se referem algumas particularidades do estabelecimento de Macau. Lisboa, na Typ. da V.a Silva & Filhos. 1836. 4.°

MANUEL JOSÉ GONÇALVES, Escrivão da Junta do Deposito Publico, e Cavalleiro da Ordem de N. S. da Conceição. Foi natural de Lisboa, e m. a 8 de Septembro de 1860.

Segundo se lè em uma extensa noticia necrologica e biographica que a seu respeito sahiu no Parlamento n.° 702, de 11 de Septembro do dito anno, foi elle redactor ou collaborador do jornal religioso O Catholico, impresso em Lisboa em 1839, e escreveu tambem no Estandarte, Matraca, Popular, Lei e outros periodicos politicos.

MANUEL JOSÉ JULIO GUERRA, Commendador da Ordem de Christo, e da de Carlos III de Hespanha, Cavalleiro das da Torre e Espada e S. Bento de Avis; Brigadeiro graduado do corpo de Engenheiros, Superintendente dos melhoramentos da navegação do Tejo, etc.-N. em Setubal (na freguezia de N. S. da Annunciada) a 12 de Março de 1801, e teve por paes o tenente quartel-mestre que foi do batalhão de caçadores n.o 5, José Julio Guerra, e D. Claudina Rosa Vidal. Feitos os primeiros estudos sob a direcção de um seu tio paterno, religioso da Ordem dos Agostinhos calçados, seguiu e completou com distincção o curso da arma d'Engenheria. -- E.

8) Guia do operario nos trabalhos publicos, ou resolução de diversos problemas simples, e proprios dos mesmos trabalhos, e dos de agrimensura, com uma serie de tuboas para mais a facilitar, e equalmente util aos nossos avaliadores ou agrimensores. Lisboa, na Imp. Nac. 1850. 8.° gr. de vi-224 pag.; e um appendice com 94 pag.

Na qualidade de Superintendente dos melhoramentos do Tejo, e na de Presidente e Vogal da commissão incumbida em 1854 de determinar o ponto da fronteira que devia ligar entre si os caminhos de ferro de Lisboa a Madrid, e de escolher o ponto mais adequado, onde o mesmo caminho devia transpor o Tejo, tem redigido e publicado varios relatorios e estudos ácerca d'estes trabalhos, insertos no Boletim do Ministerio das Obras Publicas; a saber:

815) Relatorio da referida commissão.-No Boletim alludido, anno 1855, n. 1 a pag. 4, seguido do Auto de acordo tomado pela mesma commissão, e para o dito effeito.

816) Relatorio dos estudos e obras effectuadas pela Superintendencia do Tejo, durante o anno economico de 1858-1859.-No Boletim de 1859, n.o 10, a pag. 440.

817) Estudos no rio Tejo, auctorisados pelas instrucções que acompanham o decreto de 30 de Julho de 1859 para o melhoramento da navegação do dito rio e protecção dos campos adjacenies.—Boletim de 1861, n.o 1, pag. 57; n.o 2, pag. 191; n.o 3, pag. 342; n.o 4, pag. 431; n.o 5, pag. 507; n.o 6, pag. 61; n.o 7, pag. 37. Ainda não concluido.

MANUEL JOSÉ LEITÃO, Cirurgião, de cujas circumstancias pessoaes me faltam ainda informações.-E.

818) Tratado completo de Anatomia e Cirurgia, com um resumo da historia da Anatomia e Cirurgia, seus progressos, e estado d'ella em Portugal. Lisboa, 1788. 8.o 5 tomos.

849) Arte de sangrar. Nova edição. Lisboa, Typ. Rollandiana 1828. 8.o

MANUEL JOSÉ MARIA DA COSTA E SÁ, do Conselho de S. M., Fidalgo da C. R., Commendador da Ordem de Christo, e Cavalleiro da de N. S. da Conceição em Portugal, e Official da Ordem Imperial da Rosa no Brasil; Official maior da Secretaria d'Estado dos Negocios da Marinha e Ultramar, e Deputado da extincta Junta do Commercio, empregos de que foi destituido em 1833 por motivos politicos: nomeado Chronista das provincias ultramarinas por decreto de 11 de Abril de 1839, e por portaria do Ministerio do Reino de 2 de Abril de 1842 encarregado de escrever a historia da monarchia portuqueza dos ultimos periodos decorridos: Correspondente da Acad. Real das Sciencias de Lisboa eleito em 19 de Junho de 1815, promovido a Socio livre em 27 de Novembro de 1821; Substituto d'effectivo em 25 de Novembro de 1824, sendo ainda n'essa qualidade eleito Vice-secretario em 27 de Novembro de 1827: Socio effectivo da mesma Academia em 10 de Novembro de 1834, e Director da classe de Sciencias moraes e Bellas-letras em 19 de Dezembro de 1838: Membro do Conservatorio Dramatico por decreto do 1.o de Septembro de 1838: Socio correspondente do Instituto Ilistorico e Geographico do Brasil, etc.-N. em Lisboa a 11 de Maio de 1791, sendo filho do professor regio e socio da Academia Joaquim José da Costa e Sá, de quem já fiz menção n'este Diccionario, e de D. Anna Rosa do Nascimento Villas-boas, prima do celebre arcebispo d'Evora D. Fr. Manuel do Cenaculo. Fez os seus estudos no lar domestico, sob a direcção de seu tio José Anastasio da Costa e Sá, tambem mencionado n'este Diccionario. Conservou-se sempre celibatario. M. depois de penosa enfermidade, e tendo padecido não poucas privações, na villa de Cintra a 6 de Outubro de 1843, onde foi o seu cadaver sepultado no cemiterio publico, em sepultura distincta, que lhe mandou preparar o ministro do Brasil n'esta côrte, o sr. A. de M. V. de Drummond, que nos ultimos annos fora seu constante amigo e valedor.- Para a sua biographia vej. o Elogio necrologico lido na Acad. Real das Sciencias pelo P. Recreio, impresso em 1816. Em 1845 se estampou na officina lithographica de Manuel Luis o seu retrato de meio corpo, desenhado pelo artista Nicolau José Possollo Lecoingt.

Eis aqui o catalogo das obras que nos deixou, tanto impressas como

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