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se publicaram ao todo 37 cadernos ou 12 volumes, sem contar o numero avulso impresso em 1806.

FR. MANUEL DE S. JOAQUIM MAIA, Religioso não sei de que Ordem. Nos annos de 1808 e seguintes fez imprimir por sua conta na Imprensa Nacional varios opusculos anonymos, dos quaes todayia não sei se foi auctor, ou simplesmente editor. Os titulos são os seguintes:

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796) Exposição dos factos e machinações com que se preparou a usurpação da coroa de Hespanha, e dos meios que o Imperador dos francezes tem posto em pratica para realisal-a: escripta em hespanhol por D. Pedro Cevallos, e traduzida em portuguez. Lisboa, na Imp. Regia 1808. 4.o de 80 pag. Houve segunda, terceira e quarta edições do mesmo anno, e feitas na mesma imprensa, tirando-se da ultima quatro mil exemplares!! Isto explica a facilidade com que estes apparecem no mercado de livros usados. Além das referidas, ha ainda outra edição do mesmo opusculo (sendo porém a traducção diversa) feita na Offic. de João Rodrigues Neves 1808, 4. de 103 pag. É outra feita no Rio de Janeiro, Imp. Regia 1809. 8.o gr. de 96 pag., da qual me enviou um exemplar o sr. Varnhagen.

797) Proclamação e Gazeta do Inferno. Lisboa, Imp. Regia 1808. Duas folhas de impressão.

798) Memoria aos libertadores da patria. Ibi, 1808. Duas folhas de impressão.

799) Besta de sete cabeças e dez cornos, ou Napoleão imperador dos francezes, etc. Ibi, 1809. 4.o

800) Relação dos successos de Amarante pela invasão dos francezes. Ibi, 1809, 4.o de 11 pag.

801) Exame critico sobre o papel intitulado « Anti-sebastianismo». Ibi, 1809. 4. de 50 pag.-Esta publicação, da qual se extrahiram seiscentos exemplares, foi, como se vê do titulo, motivada pela apparição de outra que sahiu, em numero de quinhentos exemplares, com o seguinte rosto: Anti-sebastianismo, ou antidoto contra varios abusos. Lisboa, Imp. Regia 1809. 4.o de 32 pag. É tambem anonyma; porém d'ella foi auctor ou editor um José Rodrigues. Em todo o caso, o estylo e linguagem do Anti-sebastianismo denunciam uma penna mui pouco exercitada; ao contrario, os do Exame inculcam ser de pessoa já habituada a escrever para o publico; posto que a dicção não seja de todo pura, como se vê do Glossario de D. Francisco de S. Luis, onde vem apontados alguns gallicismos de phrase, que no Exame se encontram; com quanto a obra não seja ali mencionada com o seu titulo expresso.

Devo advertir aos que o não sabem, que a este Exame critico se ajuntou depois uma tabella das erratas principaes, a qual sendo impressa fora de tempo, falta muitas vezes nos exemplares que tenho visto do referido opuspulo. É aliás importante, pois contêm não menos de vinte e duas correcções a outros tantos erros.

* ? FR. MANUEL JOAQUIM DA MÃE DOS HOMENS, Franciscano da provincia dos Algarves. Das suas circumstancias pessoaes nada mais pude apurar, nem ver tão pouco a obra seguinte impressa em seu nome, da qual só tive noticia por informação do sr. Figaniere:

802) Academia philosophica das artes e das sciencias, que ensina os principios dos conhecimentos humanos, ou as noções geraes de todas as artes, de todas as sciencias e de todos os officios uteis ao bem commum da sociedade. Rio de Janeiro, na Imp. Regia 1817. 8.o 5 tomos.

* MANUEL JOAQUIM DE MENEZES, Official da Ordem imperial da Rosa, e Cavalleiro das do Cruzeiro, Christo e S. Bento de Avis; condecorado com a medalha de honra do exercito cooperador da boa ordem; Medico appro

vado em medicina e cirurgia pratica; Cirurgião-mór reformado com a graduação de Tenente-coronel, etc.-Foi Examinador da extincta Academia Medicocirurgica do Rio de Janeiro, e prestou os serviços proprios da sua profissão como Chefe da repartição de saude militar, em Pernambuco no anno de 1817, nas provincias do norte em 1824, e na de S. Paulo em 1825 e 1826. -- N. no Rio de Janeiro a 8 de Dezembro de 1789.-Vej. a sua Biographia, escripta pelo sr. dr. Mello Moraes, impressa em 1861. — E.

803) Exposição historica da Maçonaria no Brasil, particularmente na prorincia do Rio de Janeiro, em relação com a independencia e integridade do imperio. Rio de Janeiro, Empreza Nacional do Diario 1857. 8.o de 67 pag.

Além d'este opusculo, que encerra particularidades reconditas e de proveito para a historia da epocha a que se refere, o auctor tem publicado varios artigos scientificos, insertos sem declaração do seu nome em varios periodicos do Brasil. Escreveu tambem umas Memorias ácerca dos successos politicos occorridos em Pernambuco em 1817 e 1824, as quaes devem saír impressas na continuação da Corographia historica do Brasil, que está colligindo e publicando o sr. dr. Mello Moraes.

P. MANUEL JOAQUIM DE MIRANDA REGO, Presbytero secular, Reitor e Lente de Philosophia racional no Seminario de Jacu-acanga. N. no Rio de Janeiro em . .- E.

804) Lições elementares de Logica e Metaphysica, offerecidas a S. M. I. o sr. D. Pedro II, etc. Rio de Janeiro, Typ. de R. Ogier & C. 1839. 4.o de VII-74 pag.

MANUEL JOAQUIM DA MATTA. (V. José Pegado da Silva e Aze

vedo.)

MANUEL JOAQUIM MOREIRA COUTINHO, Bacharel formado na Faculdade de Medicina pela Universidade de Coimbra, e Medico do Hospital militar estabelecido em Lamego no tempo da guerra peninsular; Socio correspondente da Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, etc. Foi natural de S. João de Gatão, logar que antigamente pertencia ao concelho de Celorico de Basto, e hoje ao de Amarante, na provincia do Minho: n. a 29 de Janeiro de 1781, e m. a 21 de egual mez de 1848. — D'elle tracta o sr. Rodrigues de Gusmão nas suas Memorias biographicas dos Medicos e Cirurgiões portuguezes, a pag. 138.

Ouvi que publicára em 1819 uma Memoria impressa em París, sobre pontos de interesse local da provincia do Douro, e outra sobre assumpto politico em 1844. Não as pude ver, nem achar quem me fornecesse de taes escriptos mais cabal informação. Além d'estes, ou de outros por ventura ignorados, com

poz:

805) Memoria sobre o uso dos banhos de mar. Saíu posthuma no Jornal da Sociedade das Sciencias Medicas, 2. serie, tomo v, pag. 49, 72 e 143.

806) Resumo abbreviado da historia da Medicina.-No mesmo jornal, vol. dito, pag. 90, 157, 297 e 331.-É para sentir que n'elle se não encontre nem uma só letra com referencia ao estado da sciencia em Portugal!

MANUEL JOAQUIM NUNES DE ABREU ROCHA E QUADROS, Bacharel formado em Leis pela Universidade de Coimbra, natural da cidade de Braga. N. a 2 de Março de 1798. Por obito de sua mãe, e na qualidade de primogenito, ficou herdeiro da casa e quinta da Torre de Cardoso, sita junto a Guimarães, de cuja origem e solar tracta Carvalho na Corographia Portugueza, tomo I, pag. 107. Na sua patria serviu por vezes alguns cargos publicos, taes como o de Syndico da Camara Municipal, Juiz de Direito substituto, Membro do Conselho de Districto, etc. M. em 21 de Novembro de 1851, deixando sau

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dosas recordações a seus compatriotas, de quem era geralmente bemquisto e respeitado. Deixou manuscriptas varias Memorias genealogicas e Arvores de costados de familias portuguezas, fructos de sua applicação aos estudos da genealogia, em que foi, dizem, mui versado. Existem hoje estes trabalhos com grande estimação em poder de seu irmão e successor o reverendo P. Antonio Joaquim Nunes de Abreu e Rocha, abbade de Sancta Maria de Moure. Durante a sua vida só fez imprimir o opusculo seguinte:

807) A questão da bastardia na successão dos morgados, ou o manifesto de direito e de facto, que assistem a Luis Pereira Coutinho de Vilhena Carneiro Rangel de Vasconcellos, na causa de revindicação do morgado denominado de S. Sebastião de Villa do Conde, que lhe move o filho bastardo de seu irmão primogenito Antonio Pereira Coutinho de Vilhena. Braga, Typ. Bracarense 1845. Fol. de 14 pag.

É instructiva e curiosa esta allegação, pelas noticias que contêm de toda a legislação reguladora da materia, sendo aliás escripta com boa digestão, methodo e clareza; merecendo por isso os louvores dos entendidos. Os exemplares são raros, e um que possuo devo-o á bondade do sr. dr. Pereira Caldas, por cuja intervenção obtive tambem as presentes noticias.

MANUEL JOAQUIM PEDRO CODINA, Empregado na Repartição civil do Arsenal do Exercito, e vivia ainda, segundo creio, em 1857. — E.

808) Guerra da successão em Portugal, pelo almirante Carlos Napier, conde do Cabo de S. Vicente. Londres: 1836. Traduzida em portuguez. Lisboa, Typ. Commercial, rua dos Calafates n.o 114, 1841. 8. gr. 2 tomos, o 1.° com x-352 pag., e mais cinco innumeradas no fim, contendo satisfação aos leitores e errata: o 2.o com 366 pag.-No tomo 1 entre as pag. 220 e 225 tem tres mappas no formato do livro, indicando as diversas posições das duas esquadras portuguezas na acção naval de 5 de Julho de 1833, em frente do cabo de S. Vicente.

809) Varias poesias publicadas no Cosmorama Litterario (1840), a pag. 105, 196, 199, 200 e 207, e no Recreio, jornal das familias, tomo I (1836), a pag. 78, etc.

MANUEL JOAQUIM PEREIRA DE FIGUEIREDO. (V. D. Francisco da Soledade, e Opusculos acerca do Sebastianismo.)

MANUEL JOAQUIM PEREIRA DA SILVA, Cavalleiro da Ordem de N. S. da Conceição, Lente da cadeira de Commercio na Academia Polytechnica do Porto, nomeado por decreto de 19 de Outubro de 1836. — E.

810) Apontamentos para a biographia do cidadão José da Silva Passos, por Alg. Sydney. Porto, 1848. 8. gr.

A proposito d'este opusculo, de que ainda não pude ver algum exemplar, diz a Revista Popular, tomo 1 (1849), pag. 151: «Que elle contêm a narração de factos mui importantes, e que lançam grande luz sobre a historia contemporanea, escriptos com urbanidade e decencia, que nem sempre se encontram nas publicações politicas do tempo ».

P. MANUEL JOAQUIM RIBEIRO, Presbytero secular, Professor regio de Philosophia na capitania, hoje provincia, de Minas-geraes, no imperio do Brasil. Foi natural de Sanhoane, em Portugal, e vivia ainda em Villa-rica no anno de 1813. D'elle não pude alcançar mais particulares noticias.-E. 811) Obras poeticas, que debaixo dos auspicios do ill." e ex. sr. Bernardo José de Lorena, conde de Sarzedas, ex-governador da capitania de Minas-geraes, manda ao publico, etc. Lisboa, na Imp. Regia 1805. 8.o de 109 pag.

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Obras poeticas, que debaixo dos auspicios da ill.ma e ex. Sr. D. Maria

Magdalena Leite de Oliveira, etc., etc., manda ao publico. Tomo I. Ibi, na mesma Imp. 1806. 8.o de iv-137 pag.-Comprehendein tanto um como outro volume, sonetos, odes, lyras, etc.

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812) Ode pindarica aos annos do illo e ex. sr. D. Francisco de Assis Mascarenhas, conde de Palma, etc., em 30 de Septembro de 1813.—Sahiu no Patriota, jornal litterario e politico do Rio de Janeiro, tomo п (1813) n.o 6, a pag. 13.

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813) Ode pindarica a Sua Alteza Real (o principe regente D. João, depois rei D. João VI). — Sahiu no referido jornal, tomo Ii (1814), n.o 1 a pag. 33. O sr. Varnhagen, que (pelo menos até o anno de 1850) conhecia unicamente d'este professor o tomo I das suas Obras poeticas impresso em 1805, em falta de outras noticias persuadiu-se enganadamente de que elle fosse nascido no Brasil, e como a brasileiro lhe abriu praça no vol. I do Florilegio, publicado em Lisboa no referido anno, a pag. 357, considerando-o ainda tal na sua Historia geral do Brasil, como se vê do tomo I, a pag. 302. E tractando em outra parte do merito de Ribeiro como poeta, diz: Que elle tomára por modelo a Gonzaga, e soubera imital-o felizmente, produzindo varias obras que por vezes se equivocam com as de seu mestre em graça e naturalidade. » Estas assersões provocaram por infundadas e inexactas, da parte do illustrado escriptor fluminense, o sr. Joaquim Norberto de Sousa e Silva, tantas vezes citado n'este Diccionario a proposito de cousas brasileiras, uma critica severa, encaminhando a estes pontos uma extensa digressão no juizo, com que se dignou de honrar o mesmo Diccionario. Póde ver-se na Revista Popular do Rio de Janeiro, tomo vII (1860), a pag. 367 e 368. Esse juizo, que mui deveras lhe agradeço, acha-se por mim reproduzido na collecção d'elles, que sob o titulo O Diccionario Bibliographico Portugues julgado pela imprensa contemporanea nacional e estrangeira, 2.a serie, tem de distribuir-se aos subscriptores com o actual tomo vi. Omitti porém n'essa reproducção o trecho alludido, pelos motivos que ahi mesmo indico em uma nota a pag. 49. E consinta a indulgencia do meu respeitavel consocio no Instituto, que n'este logar accrescente em graça da verdade, não haver necessidade da sua judiciosa, mas n'esta parte antecipada correcção, quanto á verdadeira patria de Ribeiro: pois que possuo ha annos o segundo tominho das suas Obras, e n'elle fizera desde muito o devido reparo no soneto «Tu és, oh Sanhoane, a patria amada» allegado por s. s.a, e que tira toda a sombra de duvida. Não me pareceu, comtudo, attenta a tenuidade do vulto do poeta de que se tracta, que valesse a pena o trabalho de apressar-me em rectificar de espaço o ponto controvertido, da sorte que em caso analogo o pratiquei, com respeito á supposta naturalidade do distincto conimbricense P. José Mauricio, na memoria biographica que fiz inserir no Archivo Pittoresco, tomo II (1859). Lisonjeio-me de haver sempre, e em tudo, tomado por norte o Vitam impendere vero, e creio que nos meus taes quaes trabalhos litterarios bem posso repetir afouto:

« Tros Tyriusve mihi nullo discrimine agetur. »>

P. MANUEL JOAQUIM RODRIGUES RICI, Presbytero secular, natural do logar de Villa-verde de Oura, termo da villa e praça de Chaves. N. a 3 de Janeiro de 1763. Do seu obito não hei por ora notícia. Foi bom calligrapho e gravador a buril, do que deu provas na seguinte composição, por elle publicada no anno de 1816:

814) A B C. Escola de meninos, em que se acham por sua ordem alphabetica todas as letras e monosyllabos que os meninos devem soletrar antes de principiarem a ler cartas, ou qualquer outra escripta, com os traslados_competentes para se habilitarem a escrever perfeitamente o melhor caracter de letra. Composta e gravada pelo Padre, etc.-4.o de 24 folhas ao largo: isto é, são vinte e quatro estampas, gravadas em chapa de metal, inclusivé o rosto.

Possuo um exemplar d'esta obra, que julgo mui pouco conhecida; pois que nem d'ella, nem do auctor, fazem menção o patriarcha S. Luis na Lista de alguns artistas portuguezes; o sr. C. de Raczynski no Dictionnaire historico-artistique de Portugal; e o sr. Figaniere na Bibliographia artistica, inserta na Revista Universal de 4 de Novembro de 1841.

MANUEL JOAQUIM DA ROSA E SILVA, cujas circumstancias inviduaes me são de todo desconhecidas. Foi redactor, collaborador, ou pelo menos editor responsavel do periodico, que se publicava com o titulo:

815) A Trombeta Lusitana. Lisboa, 1822 e 1823, fol., cujos numeros de 4 a 25 foram impressos na Offic. de Victorino Rodrigues da Silva, e do n.o 26 em diante na Impressão Liberal da rua Formosa. Nesse tempo correu de plano que o general Stockler era o verdadeiro, ou principal redactor d'aquella folha.

Em 1828 começou a publicar-se uma nova serie, com egual titulo, mas ao que parece por differentes collaboradores.

MANUEL JOAQUIM DOS SANCTOS, Professor de Musica e instrumentista em Lisboa. Faltam-me informações das demais circumstancias que The dizem respeito.-E.

816) Principios geraes de Musica do sr. Joaquim Rossini, traduzidos. Lisboa, 1842-Julgo ser esta a obra de que o auctor offereceu exemplares ao Conservatorio real em 26 de Março do dito anno, e que vem accusada com o titulo de Arte de Musica, nas respectivas Memorias, tomo II (sem primeiro), a pag. 273.

No Jornal do Commercio n.o 2373 do 1.o de Septembro de 1861, sob o titulo Bibliographia, apparecen um artigo encomiastico, rubricado com as iniciaes « M. L.» sigla bem conhecida como indicativa do nome do sr. Mendes Leal. Ahi se tracta de um livro, qualificado de excellente, e que se intitula : Gramınatica da Musica, ou elementos theoricos d'esta arte, compilados por D. Nicolau Eustachio Cattamo, e traduzidos por Manuel Joaquim dos Sanctos. Diz mais ser este livro nitidamente impresso em Bruxellas, etc., etc. Não o vi, nem pesso dar algum outro esclarecimento acerca de uma obra, que tamanhos elogios mereceu a censor tão auctorisado, como o douto bibliothecario mór, que aliás pinguem accusará de prodigalisal-os em demasia a tudo o que por ahi se imprime.

MANUEL JOAQUIM DA SILVA, Doutor em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, e natural de Angra dos Reis, na mesma provincia.-E.

817) Bosquejo sobre o genio medico-philosophico de Hyppocrates. These apresentada á Faculdade do Rio de Janeiro, e sustentada em 15 de Dezembro de 1840. Rio de Janeiro, 1840. 4.o gr. - Foi recommendada na Revista Medica Fluminense, tomo VI, como um trabalho importante, bem escripto e novo no seu genero; digno de servir de incentivo para imitação aos moços estudantes, etc.

MANUEL JOAQUIM DA SILVA PORTO, natural provavelmente da cidade do seu appellido, e que pelos annos de 1816 e seguintes se achava estabelecido no Rio de Janeiro, traficando no commercio de livraria. — E.

818) Phedra, tragedia de Racine, traduzida verso a verso. Rio de Janeiro, na Imp. Regia 1816. 4.°— Segunda edição mais correcta, offerecida ao sr. José de Carvalho Ribeiro. Ibi, 1821. 4.o de 94 pag. Tem no fim algumas poesias originaes do traductor, que na primeira edição se não encontrani.

Em ver

849) Elogio dirigido á amisade, e esplendida companhia que se junta no engenho de Salcaterra. Rio de Janeiro, Imp. Regia 1816. 4.o de 7 pag. sos soltos. Sahiu tambem no Investigador Portugues, vol. xvi, a pag. 434.

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